A pandemia covid19 trouxe-nos uma nova realidade socioeconómica que tem impacto em todas as dimensões da vida pessoal, social e profissional.
Em termos gerais, as inibições e dificuldades à circulação de pessoas e bens vem acelerar, a todos os níveis, a digitalização; isto é legitimar e tornar urgente a adoção do paradigma 4.0.
Este facto apresenta significativos desafios às organizações, uma vez que implicam uma mudança originada pela inevitável digitalização e deslocalização do trabalho que esta ameaça de saúde implica. A consultora Accenture, caracteriza e apresenta um plano muito claro para estes desafios, caracterizando-o como um “Local de Trabalho Elástico e Digital”.
A vida das pessoas e das organizações, não mais será igual. O Imperial College de Londres, apresenta um estudo onde se prevê, caso não exista vacina, um reaparecer do surto para outubro, que poderá originar outra crise idêntica. Temos de aprender e estar preparados.
Os impactos têm distintas graduações função da tipologia e setor do negócio.
No retalho alimentar o impacto é essencialmente na cadeia de abastecimento e nos recursos humanos. Hoje as empresas procuram criar redundâncias na sua cadeia de abastecimento a fim de evitar falhas e têm o desafio de manter motivados e saudáveis, os seus colaboradores, que estão a ser submetidos a situações de risco superiores às da população em geral.
No retalho não alimentar verifica-se um aumento significativo da procura do canal digital, criando também desafios na cadeia de abastecimento e colocando sob pressão a rentabilidade das lojas físicas.
Ao nível da indústria B2B que normalmente tem uma venda consultiva com recurso a uma força de vendas conhecedora dos produtos e de um processo que permite o valor acrescentado da consultoria ao cliente; o desafio é transformar esse processo, normalmente presencial, em um processo digital. O impacto na produção, que não tem elasticidade para deslocalizar, tem o desafio de manter saudáveis os colaboradores e assegurar uma cadeia de abastecimento sem ruturas, para responder a uma procura que sofre os óbvios constrangimentos.
Os serviços é o setor onde os impactos são menores, uma vez que a deslocalização e elasticidade eram já uma realidade antes desta pandemia. A intangibilidade dos serviços permite, na maioria dos casos, ter a sua produção e entrega confinada a recursos concentrados num computador, sendo praticamente indiferente o local de trabalho.
Ainda que possamos, com recurso às tecnologias digitais, desenvolver elasticidade do local de trabalho, colocam-se às lideranças e às equipas desafios que implicam aprendizagem, alterações culturais, de processos e de comunicação.
Gerir e trabalhar não mais serão iguais na fase pós covid19.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |