A marca Portugal está na moda, o que significa que existe uma atitude positiva e uma apetência perante a mesma; não só no turismo, como no futebol, mas também na política e na economia. A prová-lo estão os dados do turismo e das exportações, o reconhecimento pelo trabalho de saída da crise e o valor dos nossos treinadores e jogadores.
A marca Portugal está na moda, o que significa que existe uma atitude positiva e uma apetência perante a mesma – não só no turismo, como no futebol, mas também na politica e na economia. A prova-lo estão os dados do turismo e das exportações, o reconhecimento pelo trabalho de saída da crise e o valor dos nossos treinadores e jogadores.
É em momentos com conjunturas destas que a oportunidade de alavancar marca, melhorando o seu valor enquanto ativo de longo prazo, se torna crucial de efetivar.
Temos que nos preparar para este próximo passo, e o processo começa cá dentro; isto é, como numa organização empresarial, necessitamos de desenvolver cultura e uma missão comum, que alinhe os portugueses e seja atrativa para quem connosco se relaciona (stakeholders).
E como se desenvolve uma marca começando pelo seu “marketing interno”?
Centremo-nos na definição de marca. Esta é, no fim de contas, o resultado da perceção que os stakeholders têm das atividades desenvolvidas pelos agentes da marca (aqueles cuja a sua atividade tem reflexos nas perceções da marca, neste caso, os portugueses e todos os stakeholders que, interagindo connosco, formulam e emitem uma opinião sobre Portugal).
É esta dimensão interna da marca que impacta a perceção da sua qualidade. Os portugueses e o que fazem coletivamente são primordiais para o resultado final.
O historiador Yuval Noah Harari no seu livro “Sapiens” afirma que uma das características mais distintivas e responsável pelo desenvolvimento e feitos da espécie humana é a sua capacidade de pensar e comunicar sobre realidades fisicamente inexistentes, isto é, imaginárias.
O Cientista afirma ainda que as comunidades, organizações e outras formas de cooperação que envolvam um elevado número de humanos se deve a essa capacidade que permite construir e comunicar um imaginário comum.
Esse imaginário comum é o ADN da marca Portugal. E como podemos então definir esta marca? Como vivemos, repetimos e comunicamos entre nós esse imaginário que é ser português?
A nós, Portugueses, falta-nos este ponto precisamente. Se nos compararmos com outros países, alguns com menos história e mais recentes que nós, verificamos que, praticamente, não fazemos o culto e comunicação do nosso imaginário coletivo, o que nos debilita enquanto grupo de humanos capazes de realizar e empreender e, por consequência a perceção que têm de nós.
Pelas razões explicadas, é comum ouvirmos a afirmação que “os portugueses têm baixa autoestima”. Além do futebol, Portugal não se galvaniza para praticamente nada. Necessitamos de eventos que nos unam e nos façam viver, regularmente, o nosso ADN coletivo.
Uma parte dessa vivência coletiva é efetuada através da cultura. Os Portugueses precisam de se focar na esfera mais criativa da nossa cultura e criar, por exemplo, mais cinema – facilmente exportável e com um grande reach, necessário para comunicar a marca Portugal. Quantas series e filmes portugueses há no Netflix, em comparação a produções nacionais de países como a Espanha e o Reino Unido?
A promoção da marca Portugal não se faz só com a tradicional comunicação de marketing e com a diplomacia, é necessário que no seu seio exista atividade grupal que permita compreender a robustez, coerência e diferenciação do que somos, permitindo assim o desenvolvimento de um Portugal maior e melhor para os portugueses e para aqueles com quem interagimos.
Uma Boa Rentrée
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |